Quem segue este blog, já sabe como funcionam as refeições servidas no Restaurante Pedagógico.
Seguindo a ementa serviram um "Parfait" de Queijo, que segundo os franceses é um sorvete preparado sem bater até congelar, tudo dentro de uma caixinha transparente e salpicado com pó de beterraba desidratada. Parfait de queijo com 5 camadas - Queijo de azeitão corado,
maçâ assada, crocante de avelã, telha de presunto e gel de beterraba.
Seguiu-se o "Queijo e a Avelã"
Composto por Nougat de avelã, coalhada com moscatel de Setúbal, e pickles de maçã.
Em vez de "Sorbet" como tira gosto, que tal uma Água de Manjericão. Um sabor fresco do bolo de água com manjericão, acompanhado de granizado de meloa com rum, crumble de azeite e limão.
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O 5º momento apelidado de "O
queijo e o tomate" consistia num -chutney de tomate com queijo panado em amêndoa envolvida em
manjericão.
Carré de borrego barrado com queijo de azeitão e palha de
ervas aromáticas, mousse de ervilhas, gelatina de espargos com ar de cogumelos,
molho de menta, raviollis de queijo e cebola caramelizada.
O "Carré de Borrego com Lápis" feito de mousse de castanha, que supostamente iríamos afiar, de modo a salpicar com lascas" (estava um pouco mole e desfez-se... a ideia era boa!)
A sobremesa era à escolha, foi-nos apresentado um carrinho que continha vários tipos de Leite Creme, à Catalana, Natillas e Clássico, tarte Tatin de Pera e Paris Brest.
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| Tarte Tatin |
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| Paris Brest No geral foi uma refeição muito agradável, talvez pecando pelo excesso de doce em alguns pratos e pela subtileza do sabor dos queijos. Os sabores poderiam estar mais em evidência, bem o merecem. Até à próxima 5ª na EHTP. |
Fotos de João Donga e Jorge Coutinho
Muito bem! Numa quinta-feira a partir de Junho, terei de me juntar para degustar um destes almoços.
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ResponderEliminarConcordo que foi uma refeição agradável, mas não fez o devido tributo a esses dois maravilhosos produtos, os pretensos reis da festa que andaram escondidos. Sentíamos no palato o queijo...... mas qual.
ResponderEliminarNo arranque ainda sentimos um leve travo de Azeitão no Martini...muito leve.
Daí para a frente, e nos sucessivos pratos, apenas sabíamos qual era o queijo quando o "chef" nos informava.
O "parfait" de queijo foi absorvido pelo sabor da maça, logo seguido do Nougat de avelã, com sabores muito iguais e onde mais uma vez pontuava a maça, embora agora com menos intensidade.
Para o meu palato, o corta sabores precisava de mais ....sabor e tempero. (mas é um corta sabores dizia-me o comensal do lado), pois é, mas não precisa de ser sensaborão e sem carácter....mas esta, claro é a minha opinião baseada na mensagem que me era transmitida pelas minhas papilas ao cérebro. Gostei da combinação dos sabores, só faltou intensidade.
Veio o carré de borrego, bem confeccionado e saboroso, acompanhado por vários elementos de entre os quais destaco o ravioli de queijo, e sim, com muita subtiliza conseguimos reconhecer o queijo da Serra. O prato continha ainda um lápis de mousse de castanha acompanhado de um verdadeiro apara-lápis, aguça, ou como o quiserem chamar-.....não funcionou e não gosto ver objectos estranhos não comestíveis nos pratos.
Deixei para o fim, propositadamente, o chutney de tomate com queijo panado em amêndoa, pois apesar de mais uma vez não reconhecer o queijo, revelou-se uma explosão de sabores e texturas, e que para minha surpresa se prolongou bastante na boca.
Bom empratamento e execução, cuidada combinação de sabores, cores e texturas, mas alguma decepção no elemento chamariz da ementa, o queijo.
Ainda não foi dia de ir ao Guedes ou à Gazela.